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quinta-feira, 19 de junho de 2008

A vida é feita de escolhas

O título já diz tudo. Em nossas vidas, há sempre aqueles momentos onde temos que escolher entre algo ou alguém. E nossas escolhas são fundamentais para as conseqüências de nossos atos. Se escolhemos bem ou mal, isso não importa, o que importa é sabermos encarar esses momentos de frente e sempre com a cabeça erguida.

Eu tinha tanto medo de deixar minha webemissora, não pelo fato dela ser minha, mas por gostar de todos ali e saber que poderia decepcionar alguns ao "deixar o barco". Mas hoje vi que não é bem assim, que isso foi uma escolha minha, e os meus amigos me apoiaram e provaram que sempre estarão do meu lado, independente onde e como eu estiver. Sinto muito contente com as provas que venho tendo do carinho que todos sentem por mim. Isso me deixa extremamente feliz.

Webemissora pra mim sempre foi algo que eu gostei de fazer, mas o principal ingrediente para o sucesso era ver a harmonia e o resultado final, com o público sentindo-se bem com o que via. Ultimamente eu já não vinha sentindo isso, o que me entristecia. E percebi que as pessoas do fórum não tem idéia do quanto gosto delas.

Escrever minhas histórias é o que mais gosto de fazer, e essa sensação fica ainda maior quando vejo as pessoas que tanto gosto elogiando: pois ali todos tem talento para escrever bem, inclusive, melhor do que eu. Muitos ali são usados como referência para mim, e são modelos que eu sigo, e pretendo seguir na minha carreira no futuro. Meus heróis estão ali. Gosto muito de todos, como se fossem da minha família.O fórum TVA é um celeiro
composto por grandes talentos,
resultando em uma enorme constelação.
André Almeida

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Ser gélido perdido no mundo

Nada pior do que estarmos sozinhos estando acompanhados: é assim que estou me sentindo. Não culpo ninguém, na verdade não tenho o menor interesse em fazer isso, mas não posso negar que nos últimos dias ando com uma sensação estranha.

O cair da noite não é mais o mesmo, meu sono intenso voltou a ser perturbado, e minha insônia retorna querendo me fazer companhia novamente. Voltar a isso vale a pena? Sinceramente eu não sei, mas eu queria era me sentir diferente, do que venho sentindo. Não gosto da sensação do frio que venho sentindo, e não estou falando de temperatura ambiente ou corpórea. É como se meu coração quisesse pulsar, mas estivesse impedido por um breve congelamento.
A dor que isso me causa é tão grande quanto a incerteza que venho sentindo: o que fazer? André reaja, não deixe a peteca cair. No vazio da minha vida, procuro eu mesmo ser meu "desfibrilador" tentando ao máximo, manter meu coração funcionando e minha essência viva. E se eu falhar? Seria o retorno de Narak.

Não que eu vá mudar da água pro vinho, mas voltar a ser Narak é algo que eu não queria: ele é frio, solitário, usa uma armadura e sempre está pronto para usar suas armas, em legítima defesa, é claro. Mas a verdade é que entre ser frio e ser sentimental, eu prefiro a segunda opção, mesmo ela resultando em um enfraquecimento e uma fragilidade do meu corpo e da minha mente. Mas pelo menos, meu coração bate aquecido. Mesmo assim, ainda percebo que em outras épocas, meu coração já estaria gélido, e agora ele resiste, firme e forte: o que o calor do amor não é capaz de fazer, não é mesmo?

No frio do inverno,
meu coração congelou.
Na dor da solidão,
meu coração parou.
André Almeida

terça-feira, 10 de junho de 2008

Um dia perfeito que eu consegui estragar

Para terem noção de como estou me sentindo, só consegui escrever hoje no Blog, sendo que o ocorrido foi no sábado. Após um mês sem vê-lo pude voltar a encontrar meu namorado, lá no orkontro: quando eu o vi lá embaixo, vindo na minha direção, confesso que minhas pernas tremeram e meu coração acelerou. Tive que controlar a emoção pois o dia estava apenas começando, e eu queria e precisava aproveitar ao máximo.

No decorrer do dia eu o apresentei para meus amigos e ele me apresentou para os dele, tudo perfeito, todos se dando bem, estava tudo tão bem, que parecia até um sonho. Foi quando eu fui com ele e a Renata comprar bebida. Não sei explicar (na verdade nem procuro muito explicar, pois erros são erros com ou sem explicações) mas eu resolvi beber: confesso que a forte alegria de ver quase todas as pessoas que amo ali reunidas, me fez fazer tal coisa.

Como todos sabem, não tenho hábito de beber, e logo eu já estava de porre. Ele sempre ficou do meu lado, até dizer que teria que ir embora: meu céu desabou, senti um aperto no coração, mas ele resolveu ficar, e seguir pra casa dele mais tarde junto com a Renata. Minha alegria havia voltado, mas minha situação estava cada vez pior. Comecei a me sentir muito mal, quase desmaiaei e aí que tudo foi por água abaixo. Ele em momento algum me deixou, foi sempre perfeito, mas eu ODIEI ter feito isso: não queria babá, queria namorar. Eu aproveito minha vida muito melhor estando sóbrio, não tinha o por que ter feito aquilo. Quando percebi, já estava na hora de ir pra casa, e cada um seguiu seu caminho: lá fui eu pra minha casa, triste por me afastar novamente dele e não saber quando irei revê-lo.

E pra piorar quando cheguei em casa ainda ouvi horrores da minha mãe e tivemos uma briga onde falei algo que depois me arrependi: meus pais saíram, e eu fiquei sozinho em casa, foi quando pensei que fosse morrer de tanto passar mal.

Nisso tudo tenho apenas um balanço pra fazer: me arrependi amargamente de ter bebido daquela maneira, e consegui estragar o dia que tinha tudo pra ser um dos mais felizes do ano, pra mim. Não por ele, como eu disse, ele foi perfeito em todos os momentos, mas por mim, pois sei o quanto fui desagradável.
Fiquei feliz. Porque consegui te segurar com apenas um braço. É sinal que quando casarmos conseguirei te carregar no colo.