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domingo, 9 de janeiro de 2011

Nova tentativa

Ontem a noite fiz mais uma tentativa na questão "André, siga sua vida!". E mais uma vez, o resultado não foi bom. No começo foi até divertido, com bastante animação e dançando, mas em determinado momento da noite, a saudade bateu, lembranças vieram e a tristeza também. Pior de tudo, foi ver que algumas pessoas já sabiam do ocorrido, mas ao me verem "sozinho" e confirmarem que não estava mais com ele, deixaram transparecer um ar de satisfação. E ainda debocharam. Como alguém pode ficar feliz com isso?

A noite foi longa e parecia nunca acabar. Eu queria apenas sair dali e voltar pra minha cama, que ao que tudo indica, é o que mais me atrai no momento. Quando cheguei em casa, e fui para o banho, chorei bastante, mas de maneira diferente: foi com mais dor. As vezes parece que o nível "suportável" está prestes a ser superado. Minha cabeça não para de girar e os pensamentos, sempre acabam nele. 

Após essas duas tentativas, cheguei a conclusão de que falhei no "recomeço" e que ainda não estou preparado para encarar o mundo da noite de novo. Necessito me guardar e ficar no meu canto. Quanto ao futuro, não é algo que eu consiga pensar. A tristeza é tão grande que a única coisa que peço é que o hoje vire ontem, dia após dia. 

O anjinho lindo tentou voar,
mas sem asas não é possível.

sábado, 8 de janeiro de 2011

O Recomeço

Ontem eu tentei fazer o que todo mundo me pediu: recomeçar. Saí com meus amigos, até confesso que estava animado, mas no decorrer da noite, as coisas foram mudando. Lembranças surgiram, pensamentos me dominaram e uma enorme saudade começou a me consumir. Nem beber eu consegui direito, fiquei basicamente no refrigerante e água.

A triste realidade de tudo, é que percebi que ainda não estou preparado para recomeçar. Que estou mais devastado do que pensava e que a ferida é mais profunda do que eu imaginava. Ontem as pessoas até tentaram ajudar, com conselhos, e principalmente, na base do "ele não te merece", mas isso é algo que eu não gosto de ouvir. Não acho que ele tenha errado, nem que seja uma questão de merecimento ou não, não sou ninguém para ficar pré-julgando o que as pessoas merecem na vida ou não. Sou apenas uma pessoa que vive a vida, sem querer julgar ninguém, e que sabe os motivos dele e entende (em termos) o que foi feito. O que digo com certeza, é que a cada dia que passa, por mais que todos estejam tentando me ajudar e me "socorrer", fico mais isolado e perdido sem saber o que fazer. Isolado no sentido de estar nos lugares fisicamente, mas me sentir totalmente ausente daquele momento. Perdido no sentido de andar com uma sensação de estar vagando, de apenas notar que sou um corpo sem coração.

Ontem, tentei dançar o máximo possível, para ver se superava isso. Mas a realidade era que eu nem sabia o que estava dançando, nem onde estava. E quando cheguei em casa, e encostei no travesseiro, comecei a me questionar: "até quando?". É uma resposta que eu não tenho. Eu quero apenas acordar e ver que tudo foi apenas um pesadelo.

Na noite agitada,
eu era mais um na multidão,
presente fisicamente,
mas ausente de coração.
André Almeida 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Uma musiquinha

Hoje eu recomeço... mesmo sem coração. Deixo apenas uma musiquinha que... enfim. Não preciso explicar.

Seu sorriso


Se eu tivesse o mundo
Que eu queria ter,
Trocaria tudo
Por você...
Só você...
Os meus dias são
Tristes e sem cor...
Sem o seu calor,
Tudo é dor e solidão...
Fecho os meus olhos
E vejo você
Sempre o sol do meu céu,
Sorrindo pra mim...
Com toda a sua luz...
Nos meus sonhos, vou sempre ter você.
Seu sorriso é o que me faz viver.
Vou guardar aqui dentro de mim
O seu sorriso lindo até o fim.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Cansaço

Tentei me levantar um pouco, mas logo fui vencido pelo cansaço. Está duro aguentar. Vou me deitar e continuar a sonhar. Covardia minha? Não sei, na verdade nem busco me auto-julgar. Apenas uma forma de tentar anestesiar o que eu estou sentindo. Rolar na cama, chorar e pensar parece ser mais interessante do que levantar e encarar essa horrível realidade. 

O anjinho perdeu as asas

Acordei hoje com uma sensação de não ter dormido, apesar de ser o que mais faço nos últimos dois dias. Levantei da cama e percebi que após algum tempo sobre as nuvens, tenho que reaprender o quanto é chato e duro caminhar sozinho sobre o chão. Eu não sei o que vai acontecer, só queria que os minutos passassem mais rápido do que têm passado. É muito triste querer um abraço e não ver mais quem eu gosto ao meu lado. É como se o anjinho tivesse perdido as asas, e estivesse perdido sem saber como se caminha no mundo dos homens. Por não conseguir isso tudo, eu escolho voltar a dormir. Pelo menos eu sonho e não piso no chão.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A felicidade acabou

Por que na minha vida tudo tem que ser difícil? Por que não posso só ser feliz e pronto? Felicidade hoje, não é nem mais algo que seja de minha escolha, pois até isso, eu perco. Ser preservado? Por que? De que? De quem? Eu estava tão feliz, como há muito tempo não me sentia. Eu estava apenas vivendo o hoje, sem esperar pelo amanhã.
Hoje tive a certeza que eu mais temia: tudo terminou. Não é tempo, não é espera, é o fim. Meu coração está despedaçado, minha cabeça parece que vai estourar, e meu corpo simplesmente parece ter perdido vida. Toda aquela alegria, aquele sonho que eu estava vivendo, chegaram ao fim. Não pra mim, mas pra ele. Eu continuo aqui, gostando e não acreditando que isso seja verdade, que meu "mega-lindo" tenha optado em ficar longe de mim. 
A vida continua? Eu sei que continua, mas quero que seja com ele. Meu coração sente-se desrespeitado, sinto-me ignorado com essa proteção a qual eu não pedi. Preferia mil vezes ter vivido e quebrado a cara, do que ter sido tudo interrompido assim, tão precocemente. Meu coração diz que não é o fim. Eu vou esperar. Custe o que custar. 
Obsessão? Não. Apenas acho que quando duas pessoas se gostam, elas devem viver e enfrentar tudo juntas. 

Com o coração despedaçado,
sinto-me sem vida.
Não morri,
mas um pedaço de mim se foi.
André Almeida

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Lua nova

Quando li o livro 'Lua Nova" da saga Crepúsculo, jamais imaginei que em tão pouco tempo, sentiria algo tão similar quanto foi descrito naquele livro. Hoje eu me deito na cama, e não consigo ficar deitado. Me levanto e quero deitar. Os segundos parecem horas e a incerteza que toma conta de mim, me faz ter pavor do amanhã. Se pudesse, faria o ontem voltar e pararia no tempo. Sinto, mas é só o que consigo escrever: hoje realmente entendi o livro "Lua Nova". Espero que seja temporário.