Páginas

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Tempo confuso, sentimentos claros

Doenças e mais doenças... assim que minhas duas últimas semanas têm sido: passei 7 dias derrubado com dor na garganta e febre de 40 graus, depois melhorei, mas em seguida, tive uma crise de sinusite bem forte, da qual estou me recuperando.

Pode parecer maluquice de minha parte, mas tudo isso foi causado pelo tempo maluco e instável que tem feito sobre a cidade do Rio de Janeiro. Se lá em cima tudo parece bem confuso, aqui embaixo está tudo muito tranqüilo: estou de bem com a vida, preparado para enfrentar qualquer obstáculo que possa aparecer pela frente. Por que estou assim? Pela força que tenho recebido dos meus amigos e meus pais, a cada dia que passa, percebo o quanto eles são fundamentais. Pra completar, eu criei coragem e voltei a falar com a Janaina, gosto tanto dela, é a pessoa que mais me dou bem e mal na vida: somos muito parecidos, incrível. Essa sem dúvidas, sempre ocupará o posto de "best friend" mesmo se estivermos há uma galáxia de distância.

Minha adolescência tem voltado a ficar frente a frente comigo e hoje vejo o quanto as pessoas que me julgaram naquela época, eram infelizes e me invejavam: sim, nunca tive vergonha de demonstrar o que sou. É legal vermos que o caminho cheio de pedras que percorremos no passado, serviu para nos tornar alguém mais maduro e completo, sem modificiar o principal: nossa essência.Nosso passado não é uma sombra do que somos,
é um indício do que seremos.
André Almeida

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Cultivando a vida

Na sua horta está chovendo? Teoricamente falando, chove na de todo mundo. O cultivo só tem bons resultados, quando a pessoa não deixa chover demais, nem esquece de molhar a horta. Tudo é uma questão de prática e manutenção: assim é a vida.

Por que as pessoas ficam tão desesperadas atrás de uma cara metade? Quem é a pessoa certa? Como descobrir se é, de fato, a pessoa ideal? Perguntas que todos fazem, mas ninguém responde. Por que? Porque a vida não segue um manual, ela é vivida na prática. Não estamos numa faculdade, onde decorando uma centena de teorias, ganhamos um diploma. Temos que ir pra chuva, pro sol, granizo, seja o que for, mas não podemos ficar parados.

Após as experiências vividas, deixamos o passado na memória e extraímos o aprendizado, para que possamos amadurecer. Curioso que mesmo após todo esse ciclo, nos vemos novamente atrás da pessoa ideal, coisa que fizemos lá no começo. Não tem jeito: isso é um ciclo, onde o fim, é quando o coração diz "é essa a pessoa" e aí todas as nossas perguntas, ganham resposta. Isso é o amor.Regue sem exagerar,
nunca deixe de molhar.
Viva se medo de sonhar,
sonhe sem medo de amar.
André Almeida

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Narak fragilizado

Tive um fim de semana ótimo: me diverti com meus amigos, passei o domingo sozinho, me senti dono da minha própria casa - cozinhando, cuidando das coisas. Meus dias têm sido maravilhosos, não posso reclamar de nada. Mas mesmo assim, sinto-me incompleto. Ando me questionando até onde sou uma boa pessoa, até onde sou capaz de fazer as pessoas ao meu redor felizes, até onde posso ir.

Quando fico dominado pelos sentimentos, me torno uma pessoa insegura. Na verdade, insegurança é algo que sempre anda ao meu lado, mesmo eu não demonstrando. Mas quando me deixo dominar por meu coração, é como se eu me livrasse do Narak e deixasse o André nu e cru, sem armadura, vulnerável para a vida.

O meu passado é algo duro, seco, insosso. Nele eu aprendi, da pior maneira, como podemos nos ferir. Graças a ele eu amadureci, mas ainda não me livrei dos traumas. Hoje, sinto medo de me entregar por completo, até eu ter a certeza, de que a pessoa gosta de mim pelo o que sou, e não pelo o que demonstro ser. Triste é não ter a certeza de que se eu me livrasse do Narak, o André iria agradar tanto quanto agrado atualmente. Pois no passado, ele sempre viveu sozinho e infeliz.

A única certeza que tenho hoje é saber que o André ganha, a cada dia, mais força e vontade de se livrar do Narak, mesmo sabendo que estaria vulnerável e deixando-se, por inteiro, nas mãos de outra pessoa. Mas meu coração diz que eu posso confiar e me entregar, de corpo e alma.
A armadura que eu criei,
me protegeu de muitos perigos.
Hoje, ela me ataca,
deixando meus sentimentos perdidos.
Quero livrar-me do Narak, mesmo podendo ser ferido.
Pois quero me entregar,
e viver intensamente, contigo.
André Almeida

domingo, 31 de agosto de 2008

Ficando para trás

É impressionante como nossos sentimentos são que nem a maré: mudam de um dia para o outro, variando da normalidade para um maremoto com grande facilidade. É assim que eu sou, e hoje, estou em um maremoto: meu coração está frágil, despedaçado.

É tão bom sonhar, viver no mundo da fantasia. Mas as vezes abrimos os olhos e enxergamos a realidade: nua e crua, estampada em nossas caras. Foi quando percebi realmente o que represento na vida de muitos, que até então, eu achava serem meus amigos. Antes disso, vamos decifrar a palavra amigo, segundo meu modo de pensar: são pessoas que estão presentes nos bons e maus momentos, que até dão a vida por você e nunca te abandonam, não importa o que acontecer. Pois bem, descobri que quem eu achava ser meu amigo, na verdade me usa como passatempo: e não falo de uma pessoa só não, falo de quatro, cinco, seis...

E hoje percebo o que sou para muitos: aquele menino que é capaz de fazer qualquer um rir, serve como um bom passatempo, mas depois, torna-se dispensável. Alguns podem se indignar ao lerem isso, mas é a verdade. E não sabem o quanto isso me entristece, pois eu daria a vida, por todas essas pessoas. Minha vida vale pouco? Não, eles que valem muito pra mim.
Não sei ao certo como viver,
mas sei como morrer.

Não sei o quanto fui amado,

mas tenho certeza do quanto amei.

André Almeida

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Perdido no mar

Que fim de semana mais estranho é esse? Orkontro parado, luau sem música, domingo morto e mesmo assim estou feliz. Mas uma felicidade diferente: hoje surgiu uma vontade de sumir do planeta.

Minha vida voltou a ser um turbilhão de emoções, mas agora tenho controle sobre a situação. Sei exatamente o que farei, o que pode acontecer e o que pode não acontecer. Tenho noção do meu espaço físico e emocional dentro de cada um dos que me rodeiam, mas mesmo assim sei que estou vulnerável a surpresas.

No luau, quando estava próximo a amanhecer, resolvi olhar o mar, solitariamente, e as lembranças vieram: minha infância, minha família, minha inocência. Que saudades daqueles tempos, que sei que nunca mais voltarão. E para minha surpresa, um garoto surgiu em meio a tudo isso, me olhou de uma maneira única e diferente e perguntou se eu estava triste. Neguei, e disse a verdade: nem sempre nostalgia significa tristeza. Ele disse que não queria me ver triste, e perguntou meu signo. Ao saber que sou pisciano me definiu naquele momento: percebo que você quer ficar sozinho, respeito muito isso em peixes. E desapareceu feito um anjo.

Mexeu comigo, o fato de um estranho ser tão carinhoso comigo. Em meio a tantas demonstrações de amizade e afeto, essa me surpreendeu, pela pureza do olhar. Mas sei que ficará ali enterrado junto com as lembranças da minha infância. Aquele simples olhar,
aquela simples fala,

aquele simples momento,
nunca mais acontecerá,
mas pra sempre, existirá.

André Almeida

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A importância dos amigos em nossas vidas

No último fim de semana, foi aniversário do Andinho. Fui na festa dele e foi maravilhosa. Há algum tempo eu não me divertia tanto. Dancei do momento que entrei até a hora de ir embora e ri um bocado: alegria de estar com os amigos.

Eu venho notando o quanto tenho me divertido nos últimos orkontros e nas recentes saídas com meus amigos. Não que eu não me divertisse antes, não é isso, mas hoje eu me sinto leve, completamente entregue para as situações em que eu estiver vivenciando naqueles momentos. Era como se antes, eu estivesse ali em forma física, mas a mente estivesse há quilômetros de distância - hoje, corpo e mente estão no mesmo lugar.

A certeza de estar rodeado de pessoas que amo e que me amam também, me faz sentir muito bem, e ter a certeza que é delas, que minha vida é feita. Como eu disse no post passado, "o negócio é viver a vida", mas agora complemento: "o negócio é viver a vida, e muito melhor, se for com os verdadeiros amigos."Meu ser é composto por:
Corpo, minha armadura destrutível.

Mente, minha arma destrutiva.

Coração, minha essência invencível.

André Almeida

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

A vida continua...

Foi assim que terminei meu último post e é assim que começo este. Não podemos nos deixar abater pela tristeza, temos que seguir em frente. Minha vida foi duramente afetada em 2007, porque eu não soube superar um momento triste e acabei em depressão. Hoje, mais de um ano depois, eu sei que a melhor coisa para se superar, é viver, e é isso que eu vou fazer.

Assim como a felicidade, a tristeza é feita por momentos: com início, meio e fim. Tudo na vida é passageiro, nada é definitivo. E com essa tese, é que temos a certeza de que o melhor que fazemos, é buscarmos a felicidade, e viver a vida, pois ela é curta demais para ser desperdiçada com tristeza.Durante o dia eu mostro meu sorriso,
durante a noite eu afundo em lágrimas.
No dia seguinte, sinto-me aliviado,

e estou pronto para voltar a sorrir.

André Almeida

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

O fim de um ciclo...

Hoje terminei meu namoro. E confesso que foi uma das coisas mais tristes e desagradáveis que já fiz. É ruim quando tomamos uma atitude contra a nossa vontade, mas ao mesmo tempo sabemos que ela talvez seja a única saída, para evitar que se machuquem.

Gosto de amar e ser amado, gosto de viver com quem amo. Isso não vinha acontecendo, mas ninguém é culpado, ambos somos vítimas do destino. O que tenho a dizer é que o tempo que passei junto com essa pessoa, foi maravilhoso, e que sempre guardarei no meu coração e nas minhas lembranças, e justamente para não estragar o conto de fadas, preferi fazer o que fiz. A vida continua...Sou sincero no que faço,
sou verdadeiro no que digo,
procuro sempre ser forte,
mas meu coração me domina.
André Almeida

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Por que falar mal?

Impressionante como as pessoas gostam da vida alheia, parece uma praga, um passatempo, não sei ao certo o que. Sou criticado pelas minhas escolhas, sou criticado pelas minhas decisões, mas os que me criticam, são justamente os que ficam em cima do muro. Existe coisa pior? Lamento se sou do tipo que luta na guerra ao invés de apenas assistí-la.

E isso não acontece só comigo, é generalizado. Uns falam mal dos outros e os outros dos "uns". E isso fica cada vez mais intenso tornando-se um ciclo vicioso que só piora a cada dia, ficando maior como se fosse uma bola de neve. O "falar mal" é como se fosse uma praga que se espalha rapidamente sobre a plantação e sai destruindo tudo o que encontra pela frente.

Também entendo que falar mal é uma maneira de descontrair ou de extravasar a raiva que sente da pessoa, sem partir pra cima dela mas as conseqüências são tão nocivas quanto se a pessoa fosse na outra e lhe desse um soco na cara. Falar mal não traz nenhum benefício, pelo contrário, apenas destrói tudo e faz com que os laços que um dia existiram, se enfraqueçam até se romperem por completo. Por isso que cada um deveria cuidar da sua vida, e ligar o botão do "foda-se" quando alguém falasse mal, e apenas ignorar. Afinal de contas, quem melhor do que nós mesmos pra saber se aquilo que dizem é verdade ou não?
Quem se garante não tem nada a temer, encara tudo de cabeça erguida e ignora os que estiverem abaixo da linha do nariz.
André Almeida

quinta-feira, 19 de junho de 2008

A vida é feita de escolhas

O título já diz tudo. Em nossas vidas, há sempre aqueles momentos onde temos que escolher entre algo ou alguém. E nossas escolhas são fundamentais para as conseqüências de nossos atos. Se escolhemos bem ou mal, isso não importa, o que importa é sabermos encarar esses momentos de frente e sempre com a cabeça erguida.

Eu tinha tanto medo de deixar minha webemissora, não pelo fato dela ser minha, mas por gostar de todos ali e saber que poderia decepcionar alguns ao "deixar o barco". Mas hoje vi que não é bem assim, que isso foi uma escolha minha, e os meus amigos me apoiaram e provaram que sempre estarão do meu lado, independente onde e como eu estiver. Sinto muito contente com as provas que venho tendo do carinho que todos sentem por mim. Isso me deixa extremamente feliz.

Webemissora pra mim sempre foi algo que eu gostei de fazer, mas o principal ingrediente para o sucesso era ver a harmonia e o resultado final, com o público sentindo-se bem com o que via. Ultimamente eu já não vinha sentindo isso, o que me entristecia. E percebi que as pessoas do fórum não tem idéia do quanto gosto delas.

Escrever minhas histórias é o que mais gosto de fazer, e essa sensação fica ainda maior quando vejo as pessoas que tanto gosto elogiando: pois ali todos tem talento para escrever bem, inclusive, melhor do que eu. Muitos ali são usados como referência para mim, e são modelos que eu sigo, e pretendo seguir na minha carreira no futuro. Meus heróis estão ali. Gosto muito de todos, como se fossem da minha família.O fórum TVA é um celeiro
composto por grandes talentos,
resultando em uma enorme constelação.
André Almeida

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Ser gélido perdido no mundo

Nada pior do que estarmos sozinhos estando acompanhados: é assim que estou me sentindo. Não culpo ninguém, na verdade não tenho o menor interesse em fazer isso, mas não posso negar que nos últimos dias ando com uma sensação estranha.

O cair da noite não é mais o mesmo, meu sono intenso voltou a ser perturbado, e minha insônia retorna querendo me fazer companhia novamente. Voltar a isso vale a pena? Sinceramente eu não sei, mas eu queria era me sentir diferente, do que venho sentindo. Não gosto da sensação do frio que venho sentindo, e não estou falando de temperatura ambiente ou corpórea. É como se meu coração quisesse pulsar, mas estivesse impedido por um breve congelamento.
A dor que isso me causa é tão grande quanto a incerteza que venho sentindo: o que fazer? André reaja, não deixe a peteca cair. No vazio da minha vida, procuro eu mesmo ser meu "desfibrilador" tentando ao máximo, manter meu coração funcionando e minha essência viva. E se eu falhar? Seria o retorno de Narak.

Não que eu vá mudar da água pro vinho, mas voltar a ser Narak é algo que eu não queria: ele é frio, solitário, usa uma armadura e sempre está pronto para usar suas armas, em legítima defesa, é claro. Mas a verdade é que entre ser frio e ser sentimental, eu prefiro a segunda opção, mesmo ela resultando em um enfraquecimento e uma fragilidade do meu corpo e da minha mente. Mas pelo menos, meu coração bate aquecido. Mesmo assim, ainda percebo que em outras épocas, meu coração já estaria gélido, e agora ele resiste, firme e forte: o que o calor do amor não é capaz de fazer, não é mesmo?

No frio do inverno,
meu coração congelou.
Na dor da solidão,
meu coração parou.
André Almeida

terça-feira, 10 de junho de 2008

Um dia perfeito que eu consegui estragar

Para terem noção de como estou me sentindo, só consegui escrever hoje no Blog, sendo que o ocorrido foi no sábado. Após um mês sem vê-lo pude voltar a encontrar meu namorado, lá no orkontro: quando eu o vi lá embaixo, vindo na minha direção, confesso que minhas pernas tremeram e meu coração acelerou. Tive que controlar a emoção pois o dia estava apenas começando, e eu queria e precisava aproveitar ao máximo.

No decorrer do dia eu o apresentei para meus amigos e ele me apresentou para os dele, tudo perfeito, todos se dando bem, estava tudo tão bem, que parecia até um sonho. Foi quando eu fui com ele e a Renata comprar bebida. Não sei explicar (na verdade nem procuro muito explicar, pois erros são erros com ou sem explicações) mas eu resolvi beber: confesso que a forte alegria de ver quase todas as pessoas que amo ali reunidas, me fez fazer tal coisa.

Como todos sabem, não tenho hábito de beber, e logo eu já estava de porre. Ele sempre ficou do meu lado, até dizer que teria que ir embora: meu céu desabou, senti um aperto no coração, mas ele resolveu ficar, e seguir pra casa dele mais tarde junto com a Renata. Minha alegria havia voltado, mas minha situação estava cada vez pior. Comecei a me sentir muito mal, quase desmaiaei e aí que tudo foi por água abaixo. Ele em momento algum me deixou, foi sempre perfeito, mas eu ODIEI ter feito isso: não queria babá, queria namorar. Eu aproveito minha vida muito melhor estando sóbrio, não tinha o por que ter feito aquilo. Quando percebi, já estava na hora de ir pra casa, e cada um seguiu seu caminho: lá fui eu pra minha casa, triste por me afastar novamente dele e não saber quando irei revê-lo.

E pra piorar quando cheguei em casa ainda ouvi horrores da minha mãe e tivemos uma briga onde falei algo que depois me arrependi: meus pais saíram, e eu fiquei sozinho em casa, foi quando pensei que fosse morrer de tanto passar mal.

Nisso tudo tenho apenas um balanço pra fazer: me arrependi amargamente de ter bebido daquela maneira, e consegui estragar o dia que tinha tudo pra ser um dos mais felizes do ano, pra mim. Não por ele, como eu disse, ele foi perfeito em todos os momentos, mas por mim, pois sei o quanto fui desagradável.
Fiquei feliz. Porque consegui te segurar com apenas um braço. É sinal que quando casarmos conseguirei te carregar no colo.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Sua presença me deixa feliz

É tão bom quando sentimos o coração bater forte! É tão bom quando vemos a pessoa que amamos e podemos dar um forte abraço! É tão bom planejar um dia e ele dar certo. Infelizmente isso não ocorreu no último sábado.

Esse dia eu esperava com grande expectativa, pois iria ver meu amor, após algumas semanas sem vê-lo. Mas infelizmente ele não pode ir e eu fiquei triste. A cada dia que passa, sinto mais saudades, mais vontade de vê-lo, mais necessidade de olhar nos seus olhos e enxergar o quanto ele me ama, assim como, demonstrar todo o amor que sinto.

Mesmo assim, hoje fiquei feliz. Voltei a falar com ele, a ouvir sua voz e a sentir, mesmo que de longe, sua forte e intensa presença: graças a ela eu me sinto imensamente feliz. Não sei ao certo quando vou vê-lo, mas só sei que a cada dia que passa, eu o amo mais e mais.

Eu sabia como tudo ia ser,
sabia todos os passos que seriam dados,

mas jamais pensei, de forma alguma,

que pudesse amá-lo, tanto.

André Almeida

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Brigas para o bem?

Discussões, brigas, atritos, são coisas que acontecem com qualquer um, a todo momento. Muitas vezes elas ferem, assim como podem curar. Algumas vezes, tornam-se irremediáveis, enquanto que outras, acabam na mais repleta harmonia graças a força do amor e da amizade. Então por que tanta briga?

Não sei ao certo, mas desde que minha mãe soube da verdade, ela nunca mais foi a mesma. Da mulher forte que sempre estava ao meu lado, ela se transformou em um ser frágil, que demonstra querer o meu bem apenas com pequenas atitudes, mas nos grandes momentos de ação, não demonstra mais a mesma força.

Isso me incomoda, pois a mãe que eu tinha, não existe mais. Parece estar trancada dentro dela, e não consegue mais se libertar. Sinto-me um pouco órfão, sem poder contar com ninguém, pois todos ao meu redor parecem estar desmoronando. E ao assistir isso, sinto uma profunda tristeza e uma imensa vontade de reverter essa situação.

Hoje em mais uma discussão, eu voltei a gritar, voltei a xingar, voltei a me abalar e a ferir ela, mas sinto que em parte no que eu falei, ela concordou, mesmo sem confessar. Vi em seus olhos que me diziam que eu estava certo, e por um segundo, vi a minha verdadeira e antiga mãe diante de mim. Senti vontade de chorar, senti vontade de sorrir, mas fomos interrompidos pelo toque do telefone, devido a mais um falecimento na minha família (o quinto no ano).

Não sei ao certo quais as conseqüências de mais uma discussão entre minha mãe e eu, só sei que fiquei feliz por ver que aquele velho ser, ainda existe dentro dessa pessoa que não conheço. Só espero ter a proteção que tanto busco, antes que seja tarde demais.

Em uma realidade dura e cruel,
eu gritei, feri, machuquei.
E disse para que se afastasse,
mas na verdade queria apenas sua proteção..
André Almeida

domingo, 18 de maio de 2008

É bom sentir dor no coração

Não se espantem, pois não sou masoquista. Mas uma coisa eu confesso: é tão bom sentir esse apertado no peito, por causa do gostar, do amar, do estar apaixonado. A saudade domina grande parte do dia, mas as lembranças boas fazem com que tudo se transforme em desejo.

Entre não gostar de ninguém e gostar, confesso que é muito mais fácil viver quando não gostamos, mas não tem jeito! Quando gostamos de alguém tudo muda. É verdade que ficamos mais frágeis, menos racionais e mais sentimentais, mas também não estamos mais sozinhos e passamos a não ser um só, somos dois em um.

Quando nos perdemos em nossos pensamentos, imaginando apenas momentos de amor, sentimos aquele aperto no peito, vontade de chorar, mas a esperança de que o dia de vê-lo está cada vez mais próximo, nos faz sorrir e esperar por esse grande dia.

Ao ouvir uma música, ao ler um livro, ao ver um filme... tudo coisas simples, mas não tem jeito, sempre a mente encontra uma maneira de "fugir" do nosso controle e direcionar-se até aquela pessoa que gostamos. E sabemos que tudo isso só vai "melhorar" até o dia que estivermos juntos com quem amamos, e ao vermos lá longe a pessoa que tanto gostamos vir na nossa direção, haverá aquela enorme explosão do coração: o bater acelerado, a respiração ofegante... até culminar em um beijo apaixonado. Aí sim, o mundo imaginado torna-se real, uma realidade onde sonhamos nunca mais deixar de existir.A cada pensamento,
a vontade de chorar.
A cada lembrança,
a esperança de amar.
A cada carinho,
a vontade de nunca te perder.
A cada sonho,
o desejo de nunca acordar.
André Almeida

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Futilidade

Eu fico olhando as pessoas hoje em dia e vejo como são fúteis. Tudo bem que é bom ser um pouquinho de vez em quando, mas fazer disto um estilo de vida é quase o mesmo que rodar rodar roda e não sair do lugar.

Sou uma pessoa que ao olharem, certamente pensam: "Piranho, puto e oferecido!" Não os culpo, mas ao se aproximarem, vêem que sou bastante diferente. Minha vida se baseia em sentimentos, em relacionamentos sérios, amizades verdadeiras, tudo o que eu sei que começa hoje e pode durar uma vida inteira.

O erro da futilidade é achar que ela leva a algum lugar, engano terrível esse. Primeiro que ao manter um relacionamento apenas na parte física é saber que o final não vai demorar a chegar. Segundo que a lei da gravidade uma hora afeta todo mundo, mais cedo ou mais tarde, mas afeta. E os relacionamentos que se mantiverem apenas na base das aparências, estarão acabados.

Por isso que muitos dizem que o bom não é ouvir a expressão "te amo" e sim "quero amá-lo por toda a vida". Infelizmente hoje em dia as pessoas pretendem viver algo intenso porém rápido, do que algo duradouro e verdadeiro. O que muitos não sabem é que a paixão é um fogo que explode mas apaga facilmente, e o amor é um fogo contínuo que mantém os corações aquecidos por anos, décadas, encarnações.

Cada passo que dou,
será olhando pra frente,
quem eu deixar no caminho,
é porque não quero no meu futuro.
André Almeida

domingo, 11 de maio de 2008

Com o coração aquecido

Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii é tão bommmmmmmmmmmmm sentir isso que to sentindoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo! O coração bate acelerado quando falo com ele, minhas mãos tremem, minha mente se perde nas lembranças do dia em que nos vimos. É tudo tão mágico. Posso estar sendo precipitado, é verdade; mas é impossível não ser. Meus sentimentos crescem a cada dia, e ele ganha espaço no meu coração a cada segundo que passa, a cada conversa que temos.

Quando vou dormir a noite e coloco minha cabeça sobre o travesseiro, lembro de várias coisas, tanto passadas quanto as que ainda podem acontecer, e fico perdido nos pensamentos e nas lembranças. Antes de adormecer fico torcendo para que ao sonhar, eu sonhe com ele, apenas nós dois, juntos, em momentos de amor e carinho.

Não sei ao certo o que somos, não sei se vou ouvir aquela velha e potente frase "quer namorar comigo?". Mas sei que a cada momento, sonho mais e mais, com essa pessoa, e torço para vê-la e poder matar as saudades. E a cada dia, poder voltar a sonhar e esperar até vê-lo, e com isso, o meu maior sonho se realizar: apenas estar ao seu lado no calor dos seus braços.
Minha vida estava 'parada'
até o dia que te conheci
meu coração voltou a bater
e por sua causa, voltei a sorrir.
André Almeida

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Emoções a flor da pele

Eu vinha evitando tanto sentir certos tipos de emoções. Sempre pelo mesmo motivo: medo. Sabe aquela situação de se envolver com alguém, criar expectativas, sonhar acordado, e depois ao acordar, olhar para o lado e perceber que está sozinho? Pois é, disso eu tenho medo. Por isso eu "me vesti" de Narak.

Impressionante como um personagem de um anime caiu tão bem em mim. E logo o vilão do desenho! A história dele é complicada mas dá pra resumir: um homem vegetando, que recebe cuidados de uma sacerdotiza; ele se apaixona por ela, mas sabe que nunca a terá, devido a sua condição de pré-vida. Nesse momento ele decide doar seu corpo para centenas de yokais (demônios) em troca de uma vida nova. Antes ele se chamava Onigumo, depois desse ritual, surge Narak. Ele se torna o ser mais temido de todo o mundo. Frio, mal, ele consegue separar a sacerdotiza de seu grande amor, Inuyasha. Mesmo assim, seu dilema continua: mesmo estando cada vez mais forte, ele descobre que o coração de onigumo (humano) ainda mora dentro dele, e que terá que se contentar em ser vulnerável a um único ser: a sacerdotiza, seu grande amor.

Por isso escolhi Narak: uma armadura, onde eu vesti e escondi o André do mundo. De certa forma isso me ajudou a cair menos em certas ciladas, porém, o sofrimento foi o mesmo, ou até maior. Há dias que o André pede para sair, e justamente nesses momentos que eu percebo o quanto sou fraco perante minha essência. Nesse final de semana tive a maior prova disso: percebi o quanto o André é mais forte do que Narak. Meu corpo tremia, meus olhos lacrimejaram, e mesmo tentando manter o controle, por algum tempo eu pude me sentir André novamente, como não me sentia há muito tempo. Será mais uma cilada? Ou será que posso me entregar pra valer? Na verdade ainda não tenho certeza, mas estou feliz por estar voltando a ser o André de antes.



Com o coração ferido,
me defendi criando um escudo;
mas não percebi que foi como se tivesse,

me perdido no escuro.
André Almeida

terça-feira, 22 de abril de 2008

Todos temos um "diabo" dentro de nós

Por que eu vario tanto de amor pra frieza e de frieza para amor? Nessa indecisão prefiro manter a aparência de que sou uma pessoa fria, forte, um verdadeiro "editor-chefe" de uma revista internacional. Sim, porque pra dirigir uma revista de alta fama, só mesmo sendo muito forte para estar à frente de tanta gente e tendo que tomar tantas decisões e todas de extrema importância.

Sabe que muitas vezes eu me vejo assim: um executivo, que se veste muito bem, com um visual diferente a cada semana, porém, sempre mantendo um estilo "classe A" e com muita categoria, é claro. Por onde ando, sou rodeado de fotógrafos, dinheiro, tudo muito caro, tudo muito fútil.

Outras vezes paro, e percebo que o lar tem mais a ver comigo. Em casa cozinhando, vendo aquele filme com a pessoa amada, em um dia chuvoso, debaixo das cobertas. Daquelas cenas em que terminamos o namoro e decidimos ir para o aeroporto, embora para outro país, e quanto estamos prestes a entrar no avião, eis que aparece a pessoa amada para dizer para ficarmos.

Como podem perceber, meus sonhos parecem dois filmes, bem distintos. E esse sou eu: uma pessoa dividida em duas, que a cada dia, trava uma batalha entre a ganância/audácia e o amor/timidez. Esse cabo de guerra diário faz com que a cada dia que passa, eu descubra coisas novas a meu respeito, e perceba que na verdade, nem eu mesmo me conheço bem. As vezes sinto-me um estranho.

Entre todos esses sentimentos e essas sensações, a única coisa que posso definir com certeza é que essa "pessoa fria" que eu descrevi, não existe, é pura fachada. E que de "pessoa forte" eu sou mesmo, é um baita de um fraco, que a cada dia que passa, percebe necessitar de alguém para estar atrás de mim, para quando eu cair, me segurar, me abraçar e dizer: "Estou aqui, confie em mim."
Fácil é julgar o ovo pela casca,
difícil é julgar a gema sem vê-la.
André Almeida

domingo, 23 de março de 2008

Um solitário na multidão

Impressionante como tem horas que mesmo estando rodeado de pessoas, na verdade, é como se estivéssemos num quarto escuro, sozinhos. É assim que me sinto. Enquanto não consigo ser feliz e ter alguém que me ame ao meu lado, me contento em ver as pessoas que gosto, sorrindo e dando gargalhadas. Nem que para isso, eu tenha que pisar na minha solidão, esconder a tristeza debaixo do tapete; mas o resultado final vale a pena.

Na verdade, pensando melhor; eu diria que é um resultado secundário, pois por mais que ao ver as pessoas que gosto, sorrindo, me satisfaça; o vazio aqui dentro continua marcando presença no meu peito, e minha solidão, permanece sendo minha única companheira. É triste você querer aquela pessoa e não poder tê-la, e é ainda mais triste, você demonstrar uma coisa mas na verdade, querer fazer outra.

O triste, é saber que mesmo todos gostando de mim, mesmo podendo contar com todo mundo, uma hora irei ficar sozinho, pois na vida é assim: seus amigos casam, namoram, se mudam, e você passa a ter que viver grande parte da sua vida sem eles, pois eles tem uma família, um amor para cuidar. O triste de tudo isso, é sentir que isso não é apenas um momento, mas que é o meu destino. Logo eu, que preciso tanto da pessoa que amo ao meu lado. Fazer o que né? Continuar sendo o "palhacinho" da galera e deixar minha solidão lá no cantinho do meu coração.

A cada passo que dou,
olho para os lados,

olho para trás,

e vejo apenas minha sombra.
André Almeida

segunda-feira, 17 de março de 2008

Amor: o sentimento que pode construir e destruir

Você já parou pra imaginar a força de um sentimento como o amor? Pois é, para quem nunca sentiu, é algo inimaginável; para quem já sentiu, certamente sente saudade daqueles momentos; e para quem está sentindo, é certo que está vivendo momentos mágicos. Isso é o amor, um sentimento capaz de transformar nossas vidas como se fizéssemos parte de um conto de fadas.

Esse sentimento pode causar dois efeitos muito controversos: um deles é aquela vontade de crescer. Imagine você, saindo da adolescência e estando ao lado do amor da sua vida. Seu coração é tomado por uma vontade súbita de crescer na vida, de evoluir, para que ao lado do seu amor, possam botar um tijolinho a cada dia, até terem um lar, uma vida a dois. Muita gente tem o seu primeiro "boom" profissional graças a um amor.

Mas nem tudo são rosas, pois do mesmo modo que podemos tirar bons frutos desse sentimento, também podemos colher espinhos. E que espinhos hein! Nossa vida pode estar indo muito bem, até que por qualquer motivo, não temos mais aquela pessoa amada ao nosso lado: sem dúvidas isso é um grande golpe na boca do estômago. Nesse momento, muitos não aguentam a dor da perda, e são levados a nocaute, sem chances de se levantar. Outros, demoram, mas conseguem dar a volta por cima.

Eu fui um deles. Gostei demais de duas pessoas, levei dois tombos: na primeira vez, quase morri. Entrei em depressão, perdi o gosto pela vida; na segunda, já estando mais experiente, eu caí, mas já me apoiei com as mãos no chão, pronto para me levantar e aqui estou, pronto para novas experiências. De certo modo, com o tempo aprendemos que tudo na vida são momentos passageiros e que nada é para sempre, nem um sentimento tão forte e paradoxal, como o amor. Por isso digo que quando você estiver ao lado de alguém que ame de verdade, aproveite cada segundo, como se fosse o último, pois dessa maneira, se algum dia, por qualquer motivo, você venha a perder essa pessoa, pelo menos terá as lembranças dos momentos felizes que viveram e a certeza que um sonho acabou, mas que outro irá começar.O amor é um novelo de lã,
brincamos com ele, fazendo-o diminuir de tamanho até sumir.
Depois, enrolamos novamente,
e voltamos a brincar.

André Almeida

quinta-feira, 6 de março de 2008

Pra que tanta inteligência?

Uma coisa que sempre elogiaram em mim, foi minha capacidade de entendimento sobre praticamente todos os assuntos. De certa forma, sempre fui o tipo de pessoa que sabe conversar sobre qualquer assunto que for abordado, que possui uma opinião formada sobre quase tudo, que desde os 9 anos de idade lê jornais. Aos 14 anos de idade eu estava fazendo previsões sobre cotações do dólar e do euro para minha avó, que na época era diretamente interessada sobre o assunto. Política? Não possuo partido, meu voto é em quem acho mais mente aberta e quem parece ser mais sensato e sincero, ou de acordo com o Brasil que vivemos hoje, é o famoso "que faz mais e rouba menos". Atualmente venho descobrindo meus dotes como escritor e como crítico, duas faces minhas que até então, eu desconhecia. Tudo bem que aos 10 anos de idade eu escrevia minhas historinhas, mas nunca pensei que elas pudessem amadurecer e agradar tanto, como vêm agradando. Mas por que isso tudo?

Sinceramente, não sei as respostas. Apenas sei que sou um tipo de pessoa que sente necessidade em absorver cada vez mais informações e conteúdo, como se a cada dia fosse necessário uma certa injeção de informação para me satisfazer. Já me peguei até torcendo para ver alguma desgraça acontecer, só para sentir aquele frenesi da imprensa, doida por informação e disputando pra ver quem vai ser o primeiro a noticiar. Lembro-me que no dia dos atentados de 11 de setembro eu acompanhei ao vivo tudo, desde quando cheguei da escola (por volta de 12:30pm) até o dia seguinte. Sinto essa "fome" por informação, por conteúdo, e não sei controlar isso.

Hoje em dia, venho conseguindo driblar isso de outra forma: se não há tantos acontecimentos que me ofereçam essa movimentação de informação, então eu me "afogo" no mundo da escrita. Novelas, séries, até animes eu venho escrevendo. Pareço maluco não é? Mas fazendo isso, eu encontro uma maneira de movimentar minha parte criativa, que diga-se de passagem, anda a flor da pele; e ao mesmo tempo preencher uma lacuna vazia que atualmente há em minha vida. Não sei onde isso vai parar, não sei nem ao certo se isso me faz bem, mas é com as palavras escritas que me sinto bem, é nelas que expresso tudo o que sinto, tudo o que vivencio, e com isso descobri, que o mundo criado pela caneta e pelo lápis, pode ser muito maior do que o mundo em que vivemos, afinal de contas, um gesto vale mais do que mil palavras, mas mil palavras com conteúdo, podem valer mais do que um milhão de gestos sem fundamentos.
A cada palavra que crio
sinto uma gota do meu sangue,

um pulsar do meu coração.
André Almeida

domingo, 10 de fevereiro de 2008

TVA: Muito além da televisão e do computador

Uma coisa que sempre foi muito questionável foram os laços entre pessoas via internet. Muita gente contesta se eles podem ser tão fortes quanto os reais, se podem ser sinceros, ou se são somente baseados em interesse.
Eu acesso a internet desde 2000, e de lá pra cá, já foram milhares de contatos virtuais. Ultimamente eu tenho freqüentado mais o fórum TVA, pois nele, além de fazer coisas que gosto, estão pessoas que considero demais. Lógico que tenho muitos amigos além desse mundo forístico, mas é inegável que esse mundo me conquistou de tal maneira, que não quero mais sair dele.

Dentro do fórum há um espírito de disputa entre as webemissoras e os fãs das emissoras de TV, porém tudo isso torna-se secundário quando estando acompanhados do carinho que há entre os usuários. Em nenhum outro lugar vi pessoas tão talentosas e tão companheiras como vi neste fórum, e é isso, que o torna único! O ciclo de amizade formado dentro dele, é algo que é pra vida toda; claro que não com todos, mas com alguns. Muitas brigas acontecem, isso é verdade, mas em qual relação "perfeita" não existe brigas? Acho que justamente isso que a torna perfeita.
No fórum, eu sei que há pessoas que posso confiar de olhos fechados. Afinal de contas, como eu estaria hoje se não fosse a companhia do Drigo nos meus momentos de fúria e depressão? Ou então o jeito irônico do Dandan transformando os momentos mais tristes em horas de boas risadas. O jeito meigo de Sunção ao fazer suas imagens e ouvir meus desabafos. O companheirismo de Lca. A irreverência de pessoas como GZ e Alice Ferreira que são capazes de fazer até difunto "morrer" de rir. O jeito reservado e amigo de João Célio. A sexualidade explosiva de Bagagini e Adriano. As confusões e indecisões de Lost. A relação novelística de Andrei e Pedro. O jeito reclamão e amigo de Milo Myers. A tara de Vidente por piriquitas. Os floods de May e Custódio. A pentelhice de Renato que o faz ser engraçado e companheiro. O jeito sincero e irônico de Balão. A insônia de WX. As cataratas de Victor. O jeito "medroso" de Harry. A inocência de Dark e Marcus. O desespero pelo top 20 de Blues, Ricardo e Felipe. O "eu já sabia" de Luan. As críticas muito bem dissertadas de Hermano. O pintinho do Christopher (dado por mim kkk). As maluquices de Tomcavs. O empenho de Neto e Christian com a Pop. A qualidade gráfica da Carpe Diem. A organização do TVA.

Isso tudo faz com que o fórum se transforme em um mundo, único, onde cada membro tem sua importância e a cada dia, essa família constrói a sua história.

A cada flood eu descobri,
que a história ia muito mais além,
do que os emoticons poderiam representar.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Por que o carnaval mexe tanto comigo?

Todo ano é a mesma coisa. Chega carnaval, reveillón, enfim, chegam essas datas festivas e eu me sinto extremamente sozinho. Surge aquela vontade de ter alguém ao lado, para compartilhar momentos de folias, ou então, para dividir momentos de carinho, de paixão. Uma vontade imensa de amar e ser amado. E também nessa época a proximidade do meu aniversário mexe bastante comigo, pois eu gostaria de estar comemorando ele com uma pessoa que fosse especial pra mim, que me fizesse feliz. Ano passado curiosamente eu passei todas essas datas namorando, mas confesso que nenhuma delas foi especial como eu imaginava ou gostaria. Aí hoje me vem a pergunta: será que nada é como eu imagino que possa ser, ou será que era apenas o fato de eu não estar com a pessoa certa? Sinceramente não sei responder, e na verdade nem estou com pressa em descobrir a resposta. Só sei que caso um dia eu venha a responder essas questões, espero não me decepcionar.

Outro ponto que me tocou muito nesses dias, é a questão sexual. Meu corpo está exigindo que eu vá atrás de sexo, que eu sinta o calor humano, mas ao mesmo tempo, ele encontra um obstáculo enorme: o meu jeito de ser. Sim, porque meu jeito de ser nunca foi de sair por aí ficando com qualquer um, sou o tipo de pessoa que só fico com quem gosto, sou literalmente a pessoa do tipo "pra casar". Mas também sei que sou ser humano, e que ou eu resolvo essa questão, ou vou acabar subindo pelas paredes. Apesar que não estou com a mínima vontade de procurar alguém para namorar e tal. É um processo longo e cansativo, sem falar que é muito desgastante. Acho que o melhor a se fazer é eu continuar um pouco mais no meu canto vivendo a vida a minha maneira e caso apareça alguém no caminho, aí veremos o que acontece.

Status: Pensativo

Não busque nas palavras,
o valor do amor,
encontre no coração.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Amor verdadeiro

Como descobrir quem é o amor da nossa vida? Para isso, creio que a pessoa tenha que saber primeiro, o que é amor. É evidente que existem inúmeras maneiras de amar, mas nesse caso, estamos falando do amor carnal, da paixão, do verdadeiro e único amor. Mas peraê! Único? Por que não podemos amar mais de uma pessoa? Essa pergunta eu gostaria de ter a resposta, mas ainda não consegui chegar até ela. Quando acho que já amei intensamente, descubro que era apenas calor da paixão somado a uma possessão, pois o verdadeiro amor, acho sim, que existe e acontece apenas uma única vez na vida. Quando ele surge, nós ficamos com vontade de ter a pessoa ao nosso lado para sempre, pensamos quase que o dia todo nela, dedicamos a maior parte dos nossos atos a pessoa que tanto gostamos e queremos bem. Quando ouvimos aquela música que tanto mexe com a gente, mais uma vez vem aquela pessoa na nossa mente, fazendo com que nosso coração acelere e nossas pernas fiquem trêmulas. E o beijo então? Nossa! Beijar a pessoa amada, é quase que como nos transformássemos em um foguete prestes a ser lançado para a imensidão do espaço. Imensidão que torna-se pequena, quando comparada ao tamanho do nosso amor, que por mais tentemos controlar, descobrimos que não possuímos forças para tal feito. O sexo, torna-se, além de prazeroso, um misto de ardor e amor. O sexo, deixa de ser apenas um ato, passa a ser uma dádiva. Eu pensava que já tinha amado, mas depois descobri, que estava apenas com uma forte possessão, pois tinha criado sonhos, os quais, a pessoa que eu tanto amava, estava em todos eles. Mas com o tempo, descobri que os sonhos continuam, o que apenas muda, é a pessoa. E cá entre nós, se fosse o amor da minha vida, jamais conseguiria tê-lo tirado dos meus sonhos.
Viver, é mais do que viver, é amar.
Amar, é mais do que amar, é sonhar.
André Almeida

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Encontros e despedidas

Por que durante a vida somos obrigados a nos despedir das pessoas que tanto amamos? Por que tudo tem o seu fim? Não gosto e nem nunca gostei da idéia de saber que um dia terei que me despedir das pessoas que amo, que tenho ao meu redor no meu dia-a-dia. Mas infelizmente, isso é algo que aprendemos desde muito cedo, logo no inicio da vida. Mesmo que não se tenha perdido parentes próximos, sempre alguém nos deixa: amigos, primos, tios, conhecidos, animais de estimação... até o padeiro que nos vende pão, é capaz de representar uma perda. Lógico que cada um que vai embora de nossas vidas, seja por morte ou por outros motivos, tem um significado diferente e um peso diferente. Mas quando de certa maneira não vemos essa pessoa ao nosso lado, aí que damos conta do quanto ela significava para nós, mesmo se fosse distante ou próxima. Nesse momento da vida, estou olhando para trás e vendo quanta gente passou pela minha vida e se foi; tá certo que a maioria não foi falecimento, e sim casos de mudança, perda de contato ou até brigas... mas no fundo, todas essas pessoas me fazem falta, e sei que quando estava com elas ao meu lado, não dei o valor que elas mereciam. Se hoje meu pai morresse, eu morreria junto; não pela perda apenas, mas pelo arrependimento do mal que fiz a ele, e de tê-lo perdido sem ter a chance de dizer: "me desculpe".
Sinto que novas perdas virão, e de fato, nossas vidas são mesmo destinadas a isso, só não sei a quem estou preparado pra perder. Se fosse uma questão de escolha, e eu pudesse escolher a dedo quem iria primeiro, sem dúvidas, o mais fácil e menos doloroso pra mim, seria me escolher. Mas como quem escolhe é Deus, resta-me apenas viver e esperar pela hora do adeus, se houver adeus.
A vida é um imenso palco,
onde somos o elenco,
de uma peça sem enredo,
apenas com final definido.
André Almeida

domingo, 13 de janeiro de 2008

Inocência tem suas vantagens e desvantagens

Estava agora há pouco me lembrando de quando eu era criança e era uma pessoa inocente. Lembro-me que essa sempre foi uma das minhas maiores características naquela época, e muitas vezes, isso me prejudicava. Dois acontecimentos marcantes que envolvem isso foram:

1 - Eu tinha meus 12 anos de idade, e ia todo dia pra escola com um vizinho meu do prédio, que estudava na mesma escola e era um ano mais velho que eu. Ele era uma pessoa companheira e agradável, e o fato de ter a companhia dele todo dia que ia pra escola, me fez me apegar a ele. Até que um certo dia, um vizinho meu disse a mim que ele tinha dito algumas coisas a meu respeito, inclusive, que tinha me visto "tocando punheta no banheiro da escola". Eu na minha inocência, perguntei: "Mas que instrumento musical é esse?" Naquele momento, todos que estavam presentes viram que eu não sabia o significado daquela expressão, e perceberam que tratava-se de uma mentira. Alguns dias depois descobri que ele tinha inventado dezenas de boatos a meu respeito. Foi uma das decepções que tive na minha vida.

2 - Uma vez eu estava saindo da escola. Naquela época eu devia ter meus 8 a 9 anos de idade, e estudava a tarde, no colégio São Paulo, um colégio caro, que fica em Ipanema, em frente a praia, e por ser num lugar tão nobre, só o fato de estar usando o uniforme da escola, já despertava o interesse de muita gente. Naquela tarde, meu pai não pôde ir me buscar como sempre fazia, e mandou que minha irmã fosse. Ela é 5 anos mais velha que eu, e foi me buscar. Saímos da escola e fomos para o ponto do onibus esperar pela condução, até que uma mulher vai até nós e diz: "Tem um homem naquele carro parado, que está chamando vocês pra irem lá." Eu na minha inocência, já ia em direção ao carro... ele lembrava aquele opala preto da novela "A próxima vítima". Mas, felizmente, minha irmã me segurou pelo braço, e disse discretamente para eu ficar onde estávamos, pois não o conhecíamos. A mulher insistiu mais duas vezes, e de fato, tinha um cara lá dentro, que nos chamava. Minha irmã numa atitude de desespero, disse para atravessarmos para o calçadão da praia. Eu, claro, não entendi nada, pois a pista do calçadão era a que tinha o trânsito em sentido contrário ao da minha casa. Mas ela quase que me carregou pelo braço, e não respondeu a nenhuma de minhas perguntas. Ao chegarmos do outro lado, só me lembro de ter visto a tal mulher, entrando no carro e eles arrancando em alta velocidade.

Uma coisa eu tenho certeza: a inocência faz com que nos machuquemos, sejamos enganados, vítimas de boatos, mas sem ela, vemos o mundo de uma maneira mais complicada, pois entendemos a realidade em que vivemos, e descobrimos que fantasia, é algo que existe apenas nos livros.
A inocência faz enxergarmos a vida colorida,
a realidade deixa nosso mundo, preto e branco.

André Almeida

Pela última vez

Pela última vez - NX Zero

Não eu não vou te deixar ir embora assim

Nada vai funcionar sem você aqui

Mas algo me diz meu mundo vai cair em pedaços

E quanto aos nossos planos e todas as promessas

Agora é muito tarde pra tentar me desculpar


Eu sei (eu sei), nada vai mudar

Mas tenho tanta coisa pra falar

Sobre você (sobre você), sobre mim, sobre nós

Tente me ouvir agora (tente me ouvir agora)

É pela última vez

É pela última vez

Eu quero que prometa

Todo seu destino é meu (2x)


Agora o mu
ndo me deixa sem defesa
Todos me olham mas realmente ninguém vê

Ninguém vê que estou sozinho agora

Tenho que esquecer


Você me deu muito mais do que palavras

Quando tudo não passava de ilusão

Eu nunca te agradeci por ser sempre assim


Eu sei (eu sei), nada vai mudar

Mas tenho tanta coisa pra falar

Sobre você (sobre você), sobre mim, sobre nós

Tente me ouvir agora (tente me ouvir agora)

É pela última vez

É pela última vez

Eu quero que prometa

Todo seu destino é meu (2x)


E o meu destino é seu

Espere onde estiver

Por que pela última vez? Por que essa música está mexendo tanto comigo? Quem está vivendo o que estou, sabe que cada dia, parece o último. A letra dessa música, ganhou grande semelhança com a minha vida, nesse momento conturbado e de confusão. Sinto uma "adoração" enorme surgindo pelo Di, vocalista do NX Zero, e olhem que coisa, eu recriminava meu ex por gostar tanto da Britney, não entendia muito bem essa historia de fã, ídolo, etc e tal. Agora, sei muito bem o significado e a diferença. O sentimento que cresce a cada dia aqui dentro de mim, em relação ao Di, é diferente do sentimento que sinto pela pessoa que amo. Mas uma coisa não posso negar: é mágico! Pelo menos, meu coração fica batendo mais forte, e esperançoso, de que essa tempestade vai passar, e que dias melhores virão. Mas o mais mágico disso tudo, é que o meu ídolo do momento, minha paixão platônica, canta a música que mais me emociona, e mais fala sobre minha vida, minha realidade, com o verdadeiro amor da minha vida.. mas infelizmente, esse é mais impossível do que o próprio Di.


Ao cair das minhas lágrimas,
percebo que não é a tristeza.
Trata-se apenas,
da voz do meu coração.

André Almeida

sábado, 12 de janeiro de 2008

A distância pode destruir amizades?

Olá meus amores.

Eu estive pensando... até onde uma amizade pode resistir? Me distanciei de tantas pessoas, e volta e meia, elas retornam atrás de mim, querendo novidades e demonstrando interesse em se reintegrar ao meu mundo novamente. Mas por que me afasto? Sinceramente... não faço idéia. Não faço por mal, simplesmente quando estou no MSN (por exemplo), eu fico muito no meu canto. Não puxo assunto com quase ninguém, pois sinto como se estivesse incomodando a pessoa. Espero até que venham a mim e puxem assunto, e por causa disso, as pessoas que não puxarem assunto, vão se afastando de mim, e acabo perdendo contato (mesmo que provisoriamente). Nesse vai-e-vem, muita gente foi e voltou, assim como, algumas pessoas foram e não voltaram. Só sei que os que voltam, me dão um certo alívio, e uma sensação de que mesmo após várias tempestades, irão regressar, e sempre estarão do meu lado, segurando a minha mão. Nesse momento difícil pelo qual estou passando, talvez esse "retorno" desses "velhos amigos" é uma das poucas coisas que tenho de bom, para debater com minha sombra, nesse imenso caminho pelo qual estou percorrendo, chamado solidão.


Até breve, meus amores.

Olá pessoal!

Aiii eu já tive quase 10 blogs diferentes, mas confesso que nenhum me agrada mais do que o blogspot. Por esse motivo, volto a abrir minha vida, a escrever diariamente, nesse novo blog, que acabo de criar.

Sejam bem-vindos meus amores!