Páginas

domingo, 31 de agosto de 2008

Ficando para trás

É impressionante como nossos sentimentos são que nem a maré: mudam de um dia para o outro, variando da normalidade para um maremoto com grande facilidade. É assim que eu sou, e hoje, estou em um maremoto: meu coração está frágil, despedaçado.

É tão bom sonhar, viver no mundo da fantasia. Mas as vezes abrimos os olhos e enxergamos a realidade: nua e crua, estampada em nossas caras. Foi quando percebi realmente o que represento na vida de muitos, que até então, eu achava serem meus amigos. Antes disso, vamos decifrar a palavra amigo, segundo meu modo de pensar: são pessoas que estão presentes nos bons e maus momentos, que até dão a vida por você e nunca te abandonam, não importa o que acontecer. Pois bem, descobri que quem eu achava ser meu amigo, na verdade me usa como passatempo: e não falo de uma pessoa só não, falo de quatro, cinco, seis...

E hoje percebo o que sou para muitos: aquele menino que é capaz de fazer qualquer um rir, serve como um bom passatempo, mas depois, torna-se dispensável. Alguns podem se indignar ao lerem isso, mas é a verdade. E não sabem o quanto isso me entristece, pois eu daria a vida, por todas essas pessoas. Minha vida vale pouco? Não, eles que valem muito pra mim.
Não sei ao certo como viver,
mas sei como morrer.

Não sei o quanto fui amado,

mas tenho certeza do quanto amei.

André Almeida

3 comentários:

Videncio_SJP disse...

Pra mim você vale muito e não é só alhguém que me faz rir. É uma das pessoas que considero mais fora da minha família. Mesmo estando a 800 km de distância de mim.

Unknown disse...

Sábias palavras! :)
E lindo desenho! (Y)

Anônimo disse...

A superficialidade nas relações humanas é alto que diz respeito ao mundo de muita gente....